segunda-feira, 16 de junho de 2008

Disforme


Eu já confundi as palavras
O suporte da traqueia,
Uma voz ateia.
Este processo tem um quê de oxigenação
E não, não é uma amostra de confusão,
São almas doentes, mal tratadas
E óbvio que estas palavras são armas
Balas mentais que não estão aqui,
Porque a escrita não alimenta
Agora que tudo o que escrevi já perdi,
Algo que falei mal e já não me atormenta.
Hoje o peso do ouro ao teu pescoço incomodou,
Porque levas contigo a missão de quebrar sonhos
Quando choras que desapareceste da tua imaginação,
Bebe mais uma cerveja, um vício naturalmente fresco
Sei que gostas.
Perdi o amor pela camisola, a música que me ressuscita
A eterna amizade de complemento
Tu és a mulher que me transformou
Eu sou o homem que tomou as decisões.
Para sempre teu.

Eduardo Coreixo

1 comentário:

KerberoS disse...

gostei bastante da primeira metade...a foto está muito boa, quase sem querer, mas muito boa.