segunda-feira, 15 de junho de 2009
Sweetest time
Luto pela minha glória,
E temo pela minha vida...E isso é um desperdício,
Porque sou lutador por prémios de consciência,
De certa forma estou cansado. De mim, claro.
Qualquer que seja o dispositivo, a forma de força
Eu deixo o avião da vontade crescer,
Em cima da sepultura que criei, sem saber o que fazer,
Inventei tudo de forma confusa, sem sentido.
Sinto-me invencível. Estou sem-ser-prefeito.
Cada vez que esse desejo de ser, quando ele surge,
Falar sobre cada dor que sinto,
Agarrando-me a esta ponte emergente, de desculpas descalibradas.
Posso me levar aos arredores do mundo,
Voar até morta cidade do fim-do-mundo,
Desde que esteja assim, eu perco a razão e solto as palavras.
Sinto-me como em cima de teclas de piano.
Fecho as trancas das mentiras expostas,
E viro as costas às soluções de outros dias malogrados,
Porque às vezes o belo adeus, é a solução temida
Essa sombra de um abraço maternal que o mundo meu deu.
Gosto de ouvir as lamúrias de um carro a acelarar,
E por isso sou louco, canto músicas para o meu silêncio.
Isto foi escrito, apenas porque sim.
O meu mundo é visto de olhos fechados,
De ruas varridas, de cordas de guitarras prefeitas,
Olhar o minuto, ao segundo.
Os meus castelos de areia, são de betão,
A minha capital, todo este missionarismo para chegar ao coração,
Ao teu, e não ao meu.
Quero sentir, o frio, o calor,
Quero sentir a palma da minha mão.
Acabou a história. (por hoje)
Eduardo Coreixo
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3 comentários:
Este texto não é sobre ti, mas é dedicado a ti.
olhar o minuto ao segundo. laivos de genialidade.
gostei.
estamos mais bonitos. mudar o visual as vezes sabe bem
"Desde que esteja assim, eu perco a razão e solto as palavras."
"E por isso sou louco, canto músicas para o meu silêncio."
Muito bom texto, Eduardo!
Gde abraço!
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