domingo, 12 de dezembro de 2010

Fazer-te ver as coisas.


Il fait du temps que je ne t'écrit...

Que é como quem diz...olá! Tenho me sentido em baixo, desculpa. A culpa não é tua...não, não de todo. O que se passa? Coisas da vida, já lá dizíam.

Sabes quando te sentes assoberbado pela vida, de tal forma que não consegues sequer suspirar? Aqui o amor não é uma sinfonia, é uma daquelas partituras difíceis de sentir, entendes? Tenho mentido à flora...sobre a sua utilidade. Não me sinto útil para ela, nem ela em mim. Tudo isto é uma merda, sabes?

Vejo passar o meu tempo de ficar proscrito na minha existência. Agora sinto o quão importante é ser explícito para que me entendam, em vez de andar com palavras floreadas para esconder o que sinto. Eu mostro...só verão o que querem. Sim, tudo isto é uma MERDA inútil, inacabada, uma música perdida em sons de bafados pelo frio.
As minhas regras continuam inquebráveis. O meu amor é apenas um...ser.

O meu amor é como uma bela mulher: intocável, prefeito, inteligente, vistoso...mas que no fim não deixa de ser mais um. Entendes? E aqui estou, por isso diz-me o que queres afinal de mim? Não desisto? Porquê? Estou farto de tentar, e de andar às voltas...Não sei que mais te dizer. Aliás, não tenho mais nada a acrescentar.

Nada está errado contigo...é comigo. É cliché, mas é igualmente verdade.

Caro espaço de escrita, não deixei de te amar, mas desiludiste-me quando te vendeste por valores comerciais.

Foste o meu espaço. Já não o és.

Eduardo Coreixo

1 comentário:

Maggie disse...

Também ando meio assim. ahah*