terça-feira, 1 de maio de 2012

Dressed in normality

É uma viagem olhar para ti, para esses jeitos rígidos.
Pintar-te seria como imitar uma textura de uma pedra incolor,
E imaginar-te, é talvez uma epopeia demasiado realista.
Não tens uma estrutura pessoal, e nem tudo o que dizes faz sentido.
Respiras a vontade, a tua vontade da tua razão
Quebras ondas com essa teimosia intermitente de mania complementar,
Limitas o teu raio com falsos sentidos de armamento nuclear,
Até caíres nesse sono leve, qual bolha de ar resplandecente.

É por seres diferente de mim, é por não acreditares no mundo
É por não teres a eloquência de povos antigos,
É por não olhares com simpatia e meiguice.
Talvez por não seres amarga mas sim agridoce,
Ou por não seres fria, mas sim gélida,
Ou ainda por não seres descrente, mas sim dormente...
Porque sim ou não escolhi-te.

Tez pálida,
Olhos verdes para o Mundo simples e honesto,
Cabelos longos e claros como raios de sol,
Sorriso parco mas expontâneo,
Gestos dimunutos mas sentidos,
Honesta mas ambiciosa,
Silêncios precários mas quebradiços.  

C'est toi mon amour, c'est justement ça.

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