quinta-feira, 30 de julho de 2015

Limpo como nunca

Perdi-me em palavras
Na saudade nunca esquecida
Na arma nunca desaparecida
Na boca jamais esclarecida.

Ficar acordado ao fim-de-semana
A dormir na beira da cama
Todo este drama
Nunca quebrei esta chama.

Não esqueces o perdido
Já não me reconheço no espelho
Comportei-me como um fedelho
Quando tudo o que precisei foi de um conselho.

Sou o Eduardo Coreixo
Aquele que já não sabe ser
Deixei tudo aquilo que nunca deixaria de ter
A paz perdida que se deixou escurecer.

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