terça-feira, 26 de junho de 2007

O teu...


Livramento


Sonhos, puras ilusões, de quem não consegue tocar uma realidade cada vez mais triste,
E como gostaríamos de alterar aquilo que vemos à nossa frente,
Como desejaríamos amar o próximo de maneira diferente, de maneira mais audaz.
Tentamo-nos livrar, de nos criarmos à nossa imagem, mas não o conseguimos
Não nos libertamos da nossa história ancestral, dos sóis que por nós passaram,
E sem nos prendermos totalmente às raízes que nos sepultam à terra,
Acomodamo-nos à nossa existência, seja ela boa ou má.
Se o nosso destino é aquilo que nós fazemos dele,
Então porque continuam uns a lutar por um mundo melhor, e não o alcançam?
E com Um Ser superior lá nos céus, porque continuamos a lamentar o nosso fado,
E contudo, continuamos a ter na nossa memória os bons momentos que vivemos?
O antagonismo existencial faz parte da nossa vida, e cremo-nos reis e senhores
E quando o último desses reis cair, aonde e em quem nos agarraremos?


Capone

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