sábado, 7 de julho de 2007

Aqui e ali


Viagens pelo meu mundo

Não será por te deixar brilhar que me inundarás pelo teu sentimento,
E não será nesta viagem que vou conseguir com que a minha cabeça fique esclarecida
Do desastre que foi o dia de ontem, e que será o dia de amanhã.
Não acho que o dia vá ser aquilo por que sempre esperei,
Mas se acordo e consigo sentir o sol na cara, então há sempre motivo para respirar,
Para sorrir, parar olhar o mundo como a minha, nossa casa.
No horizonte flameja o reflexo daquilo que poderei vir a ser, mas não me preocupo,
E desejo de uma vez por todas que o meu mundo se torne colorido, com um propósito.
Quero, que o nevoeiro que espairece na minha vida, seja eliminado de uma só vez e que me torne senhor de mim mesmo,
E quando a neblina se levantar, a visão será mais clara, mais definida.
O meu coração bate, como os rolamentos de um comboio,
E a natureza que me circunda é apenas artificial, à imagem do que vivemos
E que teimamos em praticar, sem olhar a meios que correspondam à nossa vivência.
Perante esta visão, chego a conclusão, de que aquilo que sou,
É apenas feito com os contornos da paisagem que vislumbro.
Vou-me construir, e remodelar…

És tu
(Frustradamente, Eduardo)

Sem comentários: