Magoam-me os olhos, magoa-me toda paisagem que não se deixe tocar. Só me toco em mim e magoa-me o não magoar.
E vou falando, sem me ouvir ou sem querer. Falo de amor, talvez não saiba do que falo, falo de amor por não ter que fazer e sentir, deve ser isso.
.
Qualquer dia pego num canivete qualquer e desato a violentar toda qualquer paisagem que não se deixar tocar. (Mas estou bem, continuo bem...)
Sem comentários:
Enviar um comentário