Sinto-me só no meu pequeno mundo. Entristece-me a minha maneira de ser, e choro sem chorar, apenas perco o meu olhar no horizonte sem fim. Não me ocorre nada para riscar numa folha branca, escorrida pela tinta já gasta de uma velha caneta.
Ligas-me.
Perdi-me novamente na tua voz, porque me lembras os velhos dias de chuva, com essa tua rouquidão absolutamente maravilhosa. Curioso. Ligaste-me, e por breves instantes enquanto falei contigo, senti-te aqui, pelo que já não estava sozinho.
Desligaste.
Sinto-me novamente só. Olho para trás e apenas vejo a sombra do meu passado a assombrar-me, mas não quero chorar, porque aí tu sentirias a minha tristeza. Relembro-me de como o nosso é tão confortável. És o ideal para a minha alma. És a minha Biblia.
Choro.
Desculpa, magoei os meus valores ao não manter a minha promessa de não chorar. Tenho-te em consideração porque respeitas os meus desvaneios, mas porque te amo? Caramba, não me peças para descobrir a história da minha vida. É por ti, sim, continuas a ser a razão.
Amo-te.
Choro.
Desculpa, magoei os meus valores ao não manter a minha promessa de não chorar. Tenho-te em consideração porque respeitas os meus desvaneios, mas porque te amo? Caramba, não me peças para descobrir a história da minha vida. É por ti, sim, continuas a ser a razão.
Amo-te.
Eduardo
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