sábado, 24 de novembro de 2007

Boom


Cada dia surge como novidade. Hoje é a repetição do que me acontece desde há uma semana.
Sinto-me vivo, e é destas repetições que a vida devia de ser recheada.
Estou vivo, sim estou vivo porque fiz por assim estar, por resistir à desistência (sei eu quantas vezes me apeteceu ceder...), porque molhei a cara na nuvem desgastada do Outono, porque arendi a gostar da simplicidade.
Como tu JBarroso, sinto-me o rei da minha vida, do meu nariz, do poder que se encontra ao dispôr do ser humano. Matei a pressão, desliguei-me do desespero, e hoje estou no meu auge, porque nem seja apenas por um dia, sinto-me vivo, com o sangue a bombear em tudo quanto é sitio.
Hoje eu sou eu, e ela faz parte de mim, como sempre fez.


Eduardo Coreixo

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