quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Versos


Dó de quem o sente,
Dó de quem o fez,
Perdão a quem o sentiu,
Perdão porque é mentira.

Foge como a maré,
Foge como a morte,
Sente como o corte,
Sente como a fé.

Acabou de acabar,
Acabou por o ser,
A alma que foi beijada,
A alma, que acabou por morrer.

Eduardo Coreixo

3 comentários:

Anónimo disse...

está mesmo mesmo giro. mesmo a sério! gostei.

Pseudónima disse...

Admiro a lucidez.

Anónimo disse...

:) temos poeta
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