segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Só qu'ao Contrário



G-g-gosto de ti. G-g-g-gosto mesmo e não sei ex-ex-explicar.


A promessa de só me tornar real com o toque na tua pele e de desaparecer mal desvies o olhar (para a morena lá do fundo ou para o fundo do copo meio cheio - tanto faz, eu não sou de cá-), de cheirar cada suor teu e classificá-lo com cinco estrelas, no mínimo. Tornar-me crítica de Arte e ter-te como a oitava maravilha do mundo. Esquecer-me. De mim e do mundo. Ter saudades sem explicação e g-g-gostar. Muito, a todas as horas e suspiros. Ser desastrada até mais mão, porque não sei onde tinha a cabeça. Gaguez absurda e apreciação da mesma. Consequência?, dizer sempre a verdade, que dói mas sara e depois é só mais um arranhão. Como tudo na vida, rabiscos, mouriscas, espirais cicliosas que não se cansam nunca da mensagem. Se faz sentido, faz sentido. Ponto.

Tenho desenhado bem, até ver. Um sol e tu apareces. Que ainda ontem discuti com o sagrado e lhe disse que se era para brincar, ao menos que tivesse bom gosto nas brincadeiras. Parece-me que está a ter aulas de etiqueta o senhor e até já ri baixinho. Tolo em ouvir-me. G-g-gosto.
Agora desenho uma andorinha e voo. E pronto, de resto já se sabe que desenhar árvores é sinal de paixão e a minha tem raízes e maçãs e cerejas e esquilos, uma torre de sentimentos que não descem . Isto anda bonito, anda. Também posso brincar?
- Tanta falta de jeito para estas coisas. Amén.


Cláudia

2 comentários:

Eduardo disse...

nao tens jeito para??lool.escrever??tas doente nao?
a cada dia que passa me surpreendes mais, sabias?
tenta continuar assim, porque aqui, ja nada resta de nós mesmos, senao a harmonia...
bj.gostei

Anónimo disse...

eu já nem digo nada para não me tornar repetitivo.