Arde fogo na lancheira vazia
Mortas as cinzas a seus pés
Escaldadas as palavras que o descrevem
Quente o seu coração.
Arde fogo nas mãos de quem o toca
Os olhos que o completaram são claros, cor de mel
Caracóis ardidos pelo som das cordas.
Arde fogo, fogo arde
Amanhã serás cinza
Hoje és corpo de gente, pretas as tuas acções
Objecto de ódios e amores.
Eduardo Coreixo
1 comentário:
Pronto, com a tua licença... este é meu. =)
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