segunda-feira, 23 de junho de 2008

Identidades

Hoje eu acho que estou perdido.

Talvez amanhã eu escreva algo...

Talvez amanhã, eu ache que sou capaz.

Hoje sou eu

Amanhã serei outro eu.

Tocar-te-ei a alma

Encher-te-ei de beijos na testa

À espera que venha esse dia que te leio no astral.

Hoje acabou-se o sono,

Amanhã o cedo será tardiamente o começo.

Como sou. Como serei.

Eduardo Coreixo

2 comentários:

Anónimo disse...

Gostei... e encontra-te, rápido, que a vida é mais bonita com um Eduardo encontrado do que um Eduardo perdido... =)

Qualquer coisa, continuo a estar presente. E quero café antes das aulas terminarem, tenho dito.

Beijoca na testa^^

Anónimo disse...

Hoje acabou-se o sono,
Amanhã o cedo será tardiamente o começo. Como sou. Como serei.
Serei aquilo que queres que seja, serei aquilo que me levares a ser. Porque já nada faz sentido.

Hoje estou perdida.
Perdi-me.
Perdi-te.
Mas perdidas não estão as memórias; as recordações são fotografias, ainda que guardadas no fundo do velho baú.

Hoje sou eu. Sempre fui e serei aquela pessoa que conheceste, aquela a quem tanto pediste que nunca te deixasse, aquela que te deu dores de cabeça. Sou aquela por quem choraste e aquela que chora por ti.
Serei sempre aquela...
Sou e sempre serei.

Hoje estou sem sorriso.
Hoje e nos próximos tempos.
O rancor não me larga.
A culpa pesa.
A alma está doente.
Já Werther dizia que sofria por amor, que adoecia sem a sua Charlotte.
Assim estou eu...
Desfalecida do mundo, da vida, de mim; sem amar e ser amada.