
Continuo à espera na toca do lobo,
Nas ruas de calçada irregular atravessada pelo vento,
Sentado num muro de cal descaída, de cor esbatida.
Sentado num muro de cal descaída, de cor esbatida.
Continuo à espera por entre os pilares de mármore,
Porque nada desse mundo por aqui passou, nem frios nem tremores,
Nada, sem mesmo ser o vazio, ele mesmo.
Continuo à espera da boa nova trazida pelos novos tempos,
Tentado pelo medo de que tudo se vá pela saudade,
Espero que tudo não seja, senão o medo de cair na verdade.
Continuo à espera por algo que não seja o presente,
Hoje olho em frente, porque o Homem não o faz,
Fico à espera que o sol se ponha, na mente do pecador.
Porque nada desse mundo por aqui passou, nem frios nem tremores,
Nada, sem mesmo ser o vazio, ele mesmo.
Continuo à espera da boa nova trazida pelos novos tempos,
Tentado pelo medo de que tudo se vá pela saudade,
Espero que tudo não seja, senão o medo de cair na verdade.
Continuo à espera por algo que não seja o presente,
Hoje olho em frente, porque o Homem não o faz,
Fico à espera que o sol se ponha, na mente do pecador.
Eduardo Coreixo
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