domingo, 19 de outubro de 2008

Protejo-te através da preguiça

eu nao quero perder tempo com acentos,nao quero saber o que pensam se lerem isto assim. hoje estou apatico,e isso.
Qual a diferença para mim, entre escrever com e sem acentos, ou assentos?continuo de rabo frio, porque já passou a hora de deitar, por isso, não me vou preocupar, entendes?quero lá saber se les isto bem, que me rala?passo o tempo a desejar que percas um minuto, que te rendas a vontade de dizer por dizer, e amar por amar, quando apenas tudo tem que ser complicado, e elaborado. nao e suposto o amor ser assim?sem desamores, sem complicaçoes, sem acentos que o tornem mais elaborado? eu so acho que nao valorizamos a vontade que ha em desejar que tudo seja natural, e que tudo seja como foi antes de tudo. esmorecemos...enfim.
hoje estou assim, desculpa, nao sei que te hei-de dizer. sei que no meio disto tudo, ha sempre algo que se aproveita, como por exemplo, estou sempre a por a pontuaçao, as virgulas, as reticencias, os pontos de interrogaçao, nao estou?...entao presta atençao a estes pequenos pormenores, que demonstram que efectivamente me preocupo, e que mesmo preguiçoso, tenho sempre em mente as tuas necessidades, os teus desejos...nao so neste texto, em toda a tua vida.
entende que o amor nao e feito de pontuaçoes, de acentos, de assentos, de palavras caras...e feito de sentimento, de um corpo de texto conciso e sentido, de armas nas maos, prontas a disparar contra tudo o que se meter no seu caminho.
hoje estou preguiçoso, e a falta de letras maiusculas de de acentos e assentos, nada mais e, que nao uma metafora para o nosso momento.
amo-te, e daqui sairemos vivos e alegres.

Eduardo Coreixo

1 comentário:

Pseudónima disse...

O que é preciso é sairmos todos daqui alegres e realizados, já que à partida saíremos todos mortos. À partida.

O que é precisa é a desordem. O que eu preciso é de te continuar a ler, revoltado e apaixonado, ainda à espera de saíres vivo e alegre.

E quem sou eu para dizer o que é preciso? xD Gostei.