quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Esforço

"Yes We Can", diria o outro. "America needs you", dizia um poster de um homem a apontar para o fundo, aquando da Segunda Guerra Mundial...
Publicidades, ainda que estácticas, mas que mexeram com os meus cordões. Felicidades para quem os interpretou, génios de cabeça levantada, objectivos naquilo que querem. Mas não sonham.
Lamento não saber mais sobre esta propaganda, mas ocupo-me de saber o que fizeram elas. Criaram homens de guerra, levantaram morais em momentos de revolta social, criaram mortes, criaram cantigas azuis (blues), mas que não passaram disso. Hoje penso se tudo valeu a pena, porque definitivamente, o número de pessoas envolvidas é maior que uma recta percorrida de dor ardente. O tempo é o máximo, mas ocupa as já pesadas costas...Hoje e amanhã, porque o nome que damos às coisas, neste caso slogans, são a nossa imagem, aquilo que apresentamos como incondicionalmente, a nossa carapaça.
Pensei hoje como seria dificil escrever isto. Apercebo-me que não está aqui nada escrito, mas foi daquelas coisas, achei que deveria de dar a minha opinião, como é, aliás, meu hábito, porque se o mundo está em mudança, também nós deveremos mudar os nossos ideais, e procurar ter não a ideia perfeita, mas a mais real possivel.
Eduardo Coreixo

1 comentário:

Anónimo disse...

este texto revela uma certa maturidade...
talvez devas analisar melhor as coisas.
mas gostei muito