quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Sou ridiculo (digam o que quiserem...)

Tornei-me paranormal,
Leitor hipocondríaco, de dentes serrados de tanto calor
Dei um pontapé nas costas da vida,
E virei-me para o lado da arte marcial da apanha da azeitona.
Lentamente, cresce o meu revigorar, qual bebida energética
Salto em pulos de curta distância.
Penso-me Samurai, corto nuvens de sonhos e desprezos,
Atingi esta loucura porque tenho demasiado tempo em mãos.
Fui campeão de corridas, de carrinhos-de-mão,
E soube-me como tomar um duche frio,
Embebido em desamores de remorsos por não ter feito aquela curva,
A curva curvamente curveada.
Sabe-se publicamente que tenho um cão que ladra,
E uma galinha genial, que é afilhada do peixe que eu costumava levar à trela.
Por isso, vem daí, vamos brincar ao faz de conta,
Nestes meus sonhos de desavenças e criancices.

Eduardo Coreixo

1 comentário:

Fragmentos Repartidos disse...

Às vezes o "faz de conta" é o melhor que se pode fazer em certas situações, sobretudo quando queremos abstrair-nos daquilo que não inetressa...ao menos podemos ser quem quisermos e fazer o que quisermos...somos livres!

Abraço.