sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Repetindo-me

Hoje fica sem imagem,
Porque hoje estou sem imagens na minha cabeça
Que imagem não possuo de mim mesmo,
Pela imagem que me passa da minha longinqua infância.

Eu sou novo neste mundo
Novo que é o tempo que engoli
Pela bandeira de um barco novo que se afundou
Lá se vai o novo conceito do perdão.

A triste saliência que foi esse beijo
Um toque subtil, qual beijo de flor
E jamais pensei que tu entendesses aquele amor em forma de beijo,
Hoje só lamento te dizer...onde está esse beijo?
Eduardo Coreixo

2 comentários:

No Limite do Oceano disse...

Há dias que não há imagens dentro de nós, reflexo de muita coisa. E por mais repetições que nos forçam a lhes dar a devida importância, por algum razão é, uma forma de nos conhecer melhor.

*Hugs n' smiles*
Carlos

' Rôh disse...

Suas palavras... encantadoras como sempre.
Qto tempo q nao venho aqui..
Como vai, meu caro?

Abraço.