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Quando éramos novos, casámos e pronto. Nem sabíamos o que era a vida a dois, ou no que ela se viria a tornar. Não adivinhávamos que este caminho iria surgir tão pedregoso. Eu tinha talvez uns treze anos e estávamos no século XVII. A partir daí, existiram mesmo luzes e demos vida à expressão iluminismo. Pensávamos tanto sobre tanta coisa e sobre o fim do mundo que ainda há de vir, ainda acredito, com pena minha. Fazíamos com que os céus fossem rosa com baleias voadoras, nunca me vou esquecer. Tínhamos vários mundos para percorrer, quando éramos novos.
Agora temos wastelands com ossadas de mamutes onde vivem hienas a rirem da desgraça dos outros, exactamente como filmes da disney onde existem sereias assassinas e palhaços assombrados. Salto de wasteland em wasteland à procura de água para beber, caminhando sobre brasas exaladas por uma Amon Amarth que me faz rezar para viver mais um pouquinho, de forma a alcançar-te antes do Verão chegar. Sou teimoso, mas terás de voltar. Quando toda esta brasa se apagar e eu voltar ao rio de terra molhada, espero voltar a abraços de orelha contra orelha e mc donalds à janela com céus reais de côr rosa.
Como o Button, que voltemos a ser novos.
(tenho pena de ser sempre nestas circunstâncias)
Count Alucard
3 comentários:
Ainda bem que nada do que era, ainda o é...isto porque o que é agora, também já não o irá ser no futuro...
é esta uma das grandes belezas da vida.
Bom texto. muito coerente.
como sempre.
abraço senhor conde
Estive a ler o texto, e fiquei na dúvida se seria um exercício de escrita a puxar à imaginação...ou talvez não seja isso.
De qualquer forma foi essa a ideia com que fiquei. Ainda fui ao google tentar tirar a dúvida sobre "Keine Lust" aliás estamos sempre a aprender :-)
*Hugs n' smiles*
Carlos
só musicas d'A Historia aqui no belogue :)
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