terça-feira, 14 de julho de 2009

A vaguear...por ti


Passam anos de pensamentos,
Léguas de palavras escritas, e o resultado é o mesmo.
Tudo foi primário, sem conhecimento de causa
Porque tudo continua na mesma, de fossas assumidas,
A buracos que foram estreitados, a alma deixou-se ficar negra
Logo que o tempo chegou. Algumas razões foram mascaradas.
Fortemente mantenho-me à superfície, de lagos amados
Flores presumidamente venenosas,
Deixamo-nos tocar por esse mundo indicador de perseverança,
Sei nunca saber com que solução contaremos,
Dia após dia, para mostrar que nem todas as feridas podem sarar.

Poderia ser tudo bem melhor se soubesse como tocar o teu mundo,
E espero todos esses segundos que me podes para poder ser teu,
Alvos de testa distinguidos, sem saber em que ponto fugir,
Ou quando meter aquele escudo protector.
Eu fui e sou o meu alvo.
Pões-me «aquele brilhozinho» nos olhos, quando penso em ti,
De alma despejada de preconceito e valor,
Torcço-me a teus pés, para nunca mais te perder.
Tudo isto é o meu respeito por ti, só assim eu sei ser.
(irremediavelmente.)

Eduardo coreixo

1 comentário:

No Limite do Oceano disse...

Eu entendo que não é fácil alguém tocar no mundo de outra pessoa. O meu é feito de tudo o que possa servir de obstáculo, mas no fim do dia, quem fica a perder sou eu.

Não percas tempo a vaguear por alguém, ser objectivo dá frutos :-)

Abraço,
Carlos