sábado, 18 de agosto de 2007

Vício Puxa Vício


Não tenho a menor dúvida, vício puxa vício, miséria, miséria puxa e as coisas boas puxam-se a carroça. Estou completamente ressacada de ti.
"Nunca apontes o dedo, menina, nunca digas nunca". Mais ou menos aquela coisa do Banzai- note-se que o escrevo, que não sou louca, viciada mas não estúpida. No entanto, deveria ter apontado mais, visto que os meus dedos nunca se estenderam e mo aconteceu na mesma. Nunca deverias ter existido, desejar-te a existência longe de mim não mata o vício. Nunca devias era ter existido, sequer. Cada vez que abres os olhos é para me cegares do mundo; mesmo que me vá, continuarei cega, já sem ti. Em que ficamos?
E se te matasses? Não chegaria para me causar dor suficiente? É realmente preciso que me assombres as veias de desamor e ressaca de tudo o que já me foste e eu já te fui? Precisas de ser Vício para te sentires ainda tu, diz que não e mato-te e faço com que pareça acidente. Os viciados têm sempre alguma desculpa na manga ou à mão. Ousa.
O que me vale é a morfina de novas sensações. Esqueco-me de ti quase para sempre. É recaída. É só outro vício que me puxa de novo para ti.
Cláudia

1 comentário:

Anónimo disse...

Sei de um vício que a menina vai ter de deixar, temos as duas. :P
Mas existem vícios bem mais complicados, como aquele que descreves.
Como dizem uns senhores e bem
"Pra nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura".
Kisses******