domingo, 18 de novembro de 2007

Vagueando


À luz da vela se vê a sinceridade das suas confissões
(Na intimidante sensação de desprezo).

Foi lá, naquele monte velho que viu o mundo a preto e branco
(Quando se sentiu só).

Desejava não ter sido por momentos a portadora do desejo
(Que a corruía por dentro).

Hoje chora porque a verdade não lhe trouxe a verdade de horas distantes
(Porque o tributo que desejava fazer já morreu).

Eduardo Coreixo

1 comentário:

Anónimo disse...

temos escritor, mas isso ja eu sabia ;) beijokas fofo