quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

À espera do mundo


Perdições de um mundo colorido
Sempre que cai a corda, ela parte-se e deixa cair as esperanças
Desce o amor e a monotonia, numa planóplia de tristeza,
Soa o trombone do alerta, porque é preciso mudar,
Sim porque neste mundo não deixamos de viver porque caímos,
Mas caímos porque deixamos de viver sem sentir.
Olhares perdem-se nas paredes brancas, de uma cal antiga
Tão antigas como as angústias que assolam todas as almas
Porque por muito antigas que sejam, caem novamente com a corda
Porque não podem voar sobre as nossas cabeças,
Ficam aqui, a corroer tudo aquilo que faz parte do sistema sensivel.
Giramos em torno da tristeza. Porque não?
Combatemos guerras que não podemos ganhar, mas não desistimos,
Ficamos a apregoar toda a nossa luta desleal,
Uns contra os outros,
Contra a própria existência,
Contra o coração,
Na nossa própria mente.
Mundo este perdido de invulgaridades,
De um à vontade ancião que deixou de marcar presença,
Porque quando nos habituamos a ter aquilo que receamos,
Perdem-se as vontade e as crenças.
Este foi o meu pensamento.

Eduardo Coreixo

1 comentário:

Anónimo disse...

continua a ter sempre pensamentos assim, que nos fazem pensar a nos que os lemos
por isso so se pode agradecer
mais nada
beijos