Nesse topo da montanha, do outro lado do mundo
Ladeado por flores de cerejeira, de ponta gelada,
Foi para lá a minha alma, que desperdiçou a vontade de um dia te querer,
E porque há vontades para tudo, a minha foi de não esperar por ti.
Estranhamente perdido, tudo se torna estranho
Não hoje, não ontem, nem amanhã, mas sim esta luta de desespero,
Porque até que voltes a dizer que sim, até eu saber que vais pela estrada longa,
Saberei que me arrependo de não ter esperado à beira do alcatrão.
Eduardo Coreixo
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