sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Estranhos em espaços vazios

Tenta olhar para quem tem sido bom para ti,
Acredita que nada é demais quando se ama
Porque esse verbo é imponente, tal como a razão que aqui me prega;
Olha-me nos olhos...vê a vontade.
Lamenta-se o passado,
Quando se desejava ser alguém na força do crescimento,
Mas perdoa-me porque é necessário que aproveite esta oportunidade,
Que te mostre que és-e-foste-e-serás a minha imaginação,
A primeira vez de quem amei.

Sonhei que estava perdido, em vales de veludo
Em flores de florestas ardidas
Ardentemente pelo teu olhar de ardina,
Mantém-me na tua memória.
Memoriza-me.

Nada se torna essencial na paixão de alguns momentos
Mas quero que saibas que nada é demais,
E por isso te escrevo palavras de desavenças inúteis,
De sentimentos crescentes,
De luas demoradas e uivos planificados.

Lembro-me como somos felizes, a plena paixão.

Não te sintas vazia nem estranha a esta realidade,
Toca estes lábios que te querem,
Assim que hoje é dia de ficar a te olhar,
Assim que desde sempre o foi.
Eduardo Coreixo, o sentimentalista

2 comentários:

No Limite do Oceano disse...

Nem todos os estranho em espaços vazios acabam no esquecimento.

Podemos ser felizes em plena paixão, mas ficaremos melhor envoltos em clima de amor.

Nem todos os espaços têm que estar vazios, e nem todos têm que estar a abarrotar de gente.

*Hugs n' smiles*
Carlos

Anónimo disse...

Este é especial e faz-me todo o sentido. O do mundo.

Beijinho. Pseudónima.