segunda-feira, 2 de março de 2009

Desinspirado

Selos pegados pela mesma folha...Porque o amanhacer volta a começar.
Ainda mal estás a acordar... e já estou a dizer-te que te amo, aquela paixão comum. Raia este sol sobre este momento, sobre este quarto, sobre esta cama, sobre este mesmíssimo colchão.
Torna-se dificil acordar...por ti. Quebram-se os espantas-espiritos pelo carinho, afastam-se essas almas que não nos querem.
Hoje só estou a escrever...por escrever. Sim, a vontade às vezes é maior que a sanidade mental, e que o talento, sabias?
Manhã azul axadrezado...Não há muito que se possa dizer, daquilo que está preso na minha lingua, aquilo que te quero dizer.
Quero ser aquele que te suporta...Durante esta vida.
Estes são os meus sonhos, aqueles que vivo. Estar sozinho faz-me escrever parvoices...Quanto mais poderá este coração aturar de parvoices destas?
Não me esqueço de que também me envergonho! Amo-te.
Eduardo Coreixo, o desinspirado.

2 comentários:

No Limite do Oceano disse...

"Estes são os meus sonhos, aqueles que vivo. Estar sozinho faz-me escrever parvoices..."

Não serão essas parvoíces que te levam a acreditar que sabe bem sentirmos vergonha, nem que seja de vez em quando?

Dizer "Amo-te" pode não ser fácil, das quem o diz não tem que se sentir envergonhado, antes pelo contrário e a inspiração vem e volta, em dias de chuva e de sol!

*Hugs n' smiles*
Carlos

Fragmentos Repartidos disse...

Thanks pelo teu comentário! (Aquela podia ser a minha liberdade, o meu objectivo e o meu limite, mas não foi escrito nesse sentido)

Há dias que são assim...escrevemos porque temos essa vontade, apesarde não sabermos bem que palavras estarão disponíveis para compor mais um texto.
Será que a solidão leva mesmo a que se escrevam parvoíces?! Talvez, mas nem sempre!

Gostei desse texto!

Um abraço.